ESTE BLOG, ASSIM COMO O GRUPO VOTO CONSCIENTE-PARAIBUNA, ENCONTRAM-SE INATIVOS. PERMANECEM AQUI A FIM DE REGISTRO.

O MOVIMENTO VOTO CONSCIENTE é uma organização não governamental que acompanha as atividades da Câmara Municipal na cidade de São Paulo desde 1987, hoje atuando em âmbito nacional. Neste momento, inicia as atividades na cidade de Paraibuna com um grupo de voluntários coordenados e aqui representados por Rogério Francisco Borges Pereira Faria.

A missão da organização é informar os cidadãos sobre a importância do voto e da necessidade de cobrança pós-eleição. Almeja-se incentivar a ação participativa, somando forças na busca de solução para os problemas coletivos. A participação da sociedade civil e o exercício da cidadania são conquistas importantes para o fortalecimento da democracia. A organização é responsável por vários projetos na área da educação para o exercício da cidadania em escolas, entidades e empresas.

O grupo pretende estabelecer uma parceria com os órgãos da Administração Pública direta e indireta do município. E, através de uma relação de apoio e respeito mútuo, atento aos ditames constitucionais e legais em geral, administradores, legisladores e sociedade civil construirão uma Paraibuna cada vez melhor.


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Câmara [dos Deputados] aprova projeto que amplia transparência dos gastos públicos nas três esferas de Poder

05/05 às 23h33
Cristiane Jungblut

BRASÍLIA - Depois de driblar com um artifício jurídico o trancamento da pauta por medidas provisórias (MPs), a Câmara aprovou projeto de lei complementar que amplia a transparência dos gastos públicos. A proposta obriga que a União (incluindo os três Poderes), estados e municípios coloquem na internet, em tempo real, os dados sobre seus orçamentos e gastos.

A nova regra atinge todas as esferas de Poder: Executivo, Legislativo e Judiciário, e nos três níveis da Federação, segundo entendimento jurídico. Hoje, se discute justamente a falta de transparência de gastos na Câmara e no Senado, por exemplo, e também do Judiciário. Pelo texto, haverá um prazo de um a quatro anos para adaptação às novas regras.


O projeto já foi aprovado no Senado e segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor há nove anos. A lei já considerava "transparência da gestão fiscal a ampla divulgação da execução orçamentária", mas não era tão explícita quanto à liberação do conteúdo à população. O projeto original, apresentado em 2004, é de autoria do então senador João Paulo Capiberibe (PSB-AP).

Líderes aliados queriam trocar a expressão "em tempo real" para "no prazo de um mês" para a atualização, mas desistiram. Está mantida a regra de publicação diária dos gastos. Apesar de divergências sobre a eficácia da nova lei - já que o governo federal dispõe de portais de transparência -, os partidos fizeram acordo e abriram mão de apresentar emendas. O Executivo Federal disponibiliza dados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mas o acesso é restrito a portadores de uma senha.

Pelo texto aprovado, a transparência será garantida por meio da "liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios eletrônicos de acesso público". Outro item estabelece a adoção do Siafi, hoje restrito a técnicos do governo e parlamentares, pelos demais Poderes, e nos estados e municípios.

União e estados têm um ano para adesão
União, estados e municípios com mais de 100 mil habitantes terão prazo de um ano para divulgar as informações em tempo real. Já municípios entre 100 mil e 50 mil habitantes, prazo de dois anos; e cidades com menos de 50 mil habitantes, quatro anos a partir da publicação da nova lei.

- A proposta assegura acesso a todo tipo de informação. É um avanço concreto na transparência - disse o vice-líder do governo, Beto Albuquerque (PSB-RS), que relatou a proposta em uma das comissões da Câmara.

Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), o projeto é importante e obriga até agências reguladoras a abrir os gastos.

- São acréscimos relevantes. O prazo foi muito longo, mas acho fundamental que o Brasil se incorpore ao rol de países em que o dirigente público se submeta a entrevistas coletivas periodicamente, que era a minha emenda. Com a lei de acesso (elaborada no Executivo), vamos poder acrescentar outros avanços de acesso aos documentos públicos.


Já o tucano Luiz Carlos Hauly (PR), autor de outras propostas sobre LRF, disse considerar o texto vago e duvidou que o governo vá sancionar a lei. E lembrou que o governo já tem, além do Siafi, o Portal da Transparência, da Corregedoria Geral da União (CGU).

- A proposta não determina a meta, o que precisa ser publicado. Por que não abre o Siafi? O governo não quer nem abrir o Siafi para nada! Vou pagar para ver se o governo vai sancionar essa lei - disse Hauly, lembrando que a área econômica nunca aceitou acabar com as senhas para o Siafi liberar o acesso aos dados.

Ainda que restrito, o acesso à execução financeira do Executivo Federal é possível, o que não acontece com o Judiciário ou Legislativo.

Fonte: O Globo em http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/pais/mat/2009/05/05/camara-aprova-projeto-que-amplia-transparencia-dos-gastos-publicos-nas-tres-esferas-de-poder-755713775.asp

Leia a o Projeto de Lei Complementar.

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